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No ano de 2006, a Prefeitura de São Luís, através da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico, apresenta a Oficina-Escola de Restauro de São Luís, projeto promovido em parceria com Agência Espanhola de Cooperação Internacional (AECI) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O projeto conta com o patrocínio do Programa Monumenta/bid do Ministério da Cultura, Sebrae, Caixa e com o apoio das Universidades Federal e Estadual do Maranhão e do Governo do Estado.
A partir desse movimento, surgiu uma série de Estudos e iniciativas no intuito de promover e reabilitar o nosso Sítio Histórico, hoje tão degradado. Em 2008 foi lançado um livro bastante pertinente, intitulado “São Luís Ilha do Maranhão e Alcântara”, prensado em Madri (Espanha).
A partir desse movimento, surgiu uma série de Estudos e iniciativas no intuito de promover e reabilitar o nosso Sítio Histórico, hoje tão degradado. Em 2008 foi lançado um livro bastante pertinente, intitulado “São Luís Ilha do Maranhão e Alcântara”, prensado em Madri (Espanha).
A Oficina Escola atuaria na recuperação de prédios inseridos no programa de revitalização do centro histórico de São Luís estabelecendo, como primeira meta, a restauração do imóvel situado na Rua da Palma, 360 e do prédio vizinho localizado na Rua Direita 232. Nestes, seria sediado o “Centro Nacional de Referência Azulejar” com grandes exposições, informações e pesquisa sobre a arte de azulejar, atuando, ainda, de forma interativa com visitantes e pesquisadores.
Esta ação seria uma experiência pioneira do tema no Brasil e nela estaria instalada uma exposição permanente, com várias peças do patrimônio azulejar de São Luís e de outras partes do mundo. Ainda teria, além da escola, uma loja que venderia azulejos feitos pelos alunos inseridos no projeto.
Com patrocínio direto da Alcoa e da companhia Vale, através da lei de incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, teve início no ano de 2008 a revitalização e concretização desta obra, infelizmente interrompida após as eleições de 2008, ocasionando enormes frustrações a todos inseridos nesse projeto.
A chegada do Senhor João Castelo á Prefeitura de São Luís, além de trazer lembranças dos tempos da Ditadura Militar, trouxe, também, o atraso e a irresponsabilidade de parar com uma obra de tamanha importância.
A chegada do Senhor João Castelo á Prefeitura de São Luís, além de trazer lembranças dos tempos da Ditadura Militar, trouxe, também, o atraso e a irresponsabilidade de parar com uma obra de tamanha importância.
Já disse em outro artigo que a gestão de Castelo é um fiasco e aqui reafirmo isso. Castelo nada mais é do que o mesmo coronel do final dos anos 70, reeditado no ano de 2010.
Caros leitores, desde janeiro de 2009, ano que sua Excelência assumiu o posto de Prefeito da Cidade, que a obra encontra-se parada. O sonho, a promoção da cidadania, o resgate, a sistematização do saber entre a teoria e prática, sobretudo, a produção e qualidade de mão de obra foi, simplesmente, esquecido pela prefeitura de São Luís na administração do Senhor João Castelo.
O local onde funcionaria um dos maiores centros da arte azulejar do mundo e o primeiro da América Latina encontra-se praticamente abandonado, tendo 75% da sua obra concluída e 25% esperando pela boa vontade de sua Excelência para seu cumprimento.
O fato de não entregar a obra, certamente faz parte de uma estratégia baixa e mesquinha, pois como ela foi iniciada na gestão passada, (logomarca e tapume indicando obra da gestão passada) remete ao Senhor Prefeito um certo “perigo”, confundindo assim, adversário político com inimigo pessoal, esquecendo-se que o interesse é público e o maior prejudicado é o munícipe que se sente lesado. É muito comum nessa nossa província as obras públicas serem abandonadas por simples retaliação política.
Fato é que todo plano de metas feito a partir de 2006, todas as obras iniciadas no ano de 2008 e o plano de ação e revitalização do bairro do Desterro se encontram paralisados, o que se constitui numa gritante agressão ao nosso rico Centro Histórico. Urge, na nossa visão, a necessidade da imediata intervenção do Ministério Público do Maranhão para as providências cabíveis.
Oscar Wild diz que: “Palavras cortam feito vidro na carne”. E eu esperançoso de um maior desenvolvimento turístico cultural na nossa Cidade concluo: “certas atitudes causadas pelos nossos gestores públicos sangram de morte toda uma sociedade”
Que Deus os ajude.